sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

portal da memória da ditadura

GOVERNO LANÇA PORTAL PARA RESGATAR MEMÓRIA DA DITADURA

"É OPORTUNO PORQUE VIVEMOS UM MOMENTO EM QUE A IDEIA DE QUE O BRASIL ESTAVA MELHOR NO TEMPO DA DITADURA É ARGUMENTADA CADA VEZ COM MAIS FREQUÊNCIA", DISSE A MINISTRA LUIZA HELENA DE BARROS

Site conta com documentários e conteúdo multimídia interativo (Foto: Reprodução)
O governo lançou nesta sexta-feira (05/12) um portal sobre a ditadura militar(1964-1985) e os grupos de resistência, como forma de resgatar o período. O "Memórias da Ditadura", destinado a divulgar a história do Brasil nos 21 anos que os militares governaram o país e a oferecer material de suporte a professores, é uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência e da ONG Instituto Vladimir Herzog.
O site conta com conteúdo multimídia com o objetivo de atrair os estudantes e o público mais jovem, que tem menos referências sobre um período marcado pela tortura, censura, repressão, fechamento do Congresso e por outras restrições à democracia.
"A preservação da memória do país é fundamental", afirmou o ministro da Educação, José Henrique Paim, na cerimônia de apresentação do portal. O lançamento acontece no mesmo ano em que se lembrou o cinquentenário do golpe militar de abril de 1964 e a cinco dias da divulgação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade, criada para investigar as violações dos direitos humanos ocorridas durante a ditadura.
Segundo a Presidência, o portal, que também conta com a colaboração do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), é o maior arquivo virtual existente no país sobre a ditadura. "Este portal é um instrumento vivo e concreto para que a memória não se apague", afirmou a secretária de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, perseguida política durante a ditadura e que foi torturada junto com a presidente Dilma Rousseff.
Em referência aos desaparecidos políticos da ditadura, ela advertiu que "quando a memória se apaga, se apaga a história de uma geração de um país, e muitos não estão aqui para contar essa história". Para Eleonora, os materiais oferecidos permitirão que as pessoas tenham uma ideia do ocorrido na época e aprendam a evitar que esse tipo de episódio se repita.
"É oportuno o lançamento porque vivemos um momento em que a ideia de que o Brasil estava melhor no tempo da ditadura é argumentada cada vez com mais frequência", disse a ministra de Promoção de Igualdade Racial, Luiza Helena de Barros, em referência a recentes manifestações nas ruas de grupos que defendem um novo golpe militar.
A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti, afirmou que o portal é outra das iniciativas do governo para demonstrar seu compromisso com a verdade, a justiça e a defesa dos direitos humanos. "A ditadura durou 21 anos, mas suas manifestações ainda estão presentes em vários espaços da sociedade, como no sistema penitenciário, na repressão aos grupos organizados e no conservadorismo da sociedade", afirmou a ministra.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Gilberto Gil ao vivo na USP 1973

musicas e comportamentos do tempo da DITA-DURA. MUITO DURA, EM PLENO AI(IIIIIIIIII)-5.

domingo, 26 de junho de 2011


SE ORIENTE GIL NA POLITÉCNICA DA USP

Essa gravação de um show de Gilberto Gil é uma pérola da música brasileira. Gil estava chegando do exílio e foi convidado a participar de um protesto contra a morte do estudante da USP, Alexandre Vannucchi Leme, pela ditadura militar.

Nesse show na Escola Politécnica da USP, Gil cantou e músicas e contou casos para um público de quase dois mil alunos. Ele tocou clássicos da época como ‘Oriente’, ‘Meio de campo’, ‘Objeto sim, objeto não’ e ‘Expresso 2222’.

Quando a audiência pediu em coro que cantasse ‘Cálice’, parceria de Gil com Chico Buarque, ele respondeu que não sabia parte da letra. “Tem uma parte da letra, que é do Chico, que eu não lembro e que eu nem aprendia cantar”, lembra. Até que um estudante entregou-lhe uma cópia da letra e Gil apresentou uma versão bela e pungente da canção – como só ele sabe fazer.

Toda a apresentação, com Gil ao violão e conversando com a platéia como se estivesse sentado na rede da varanda. “Numa corrida de obstáculos, um cara vem e pula por cima, o outro passa por baixo”, comenta Gil, arrancando risos da audiência.

A versão acústica de ‘Back in Bahia’ ganhou urgência de raridade, porque é quando ele explica toda a influência de botar o rock no sertão e cantar como as velhas tradições do repente nordestino. Sensacional!!!

Feito na época, em gravadores de rolo, esse registro foi importante pela história da luta contra a ditadura militar. Chegou a ser cogitado como lançamento, mas Gil já era Ministro da Cultura e não deu atenção ao projeto. Em 2002, Paulo Tatit, do Grupo Rumo, remasterizou o áudio, mas não houve acordo nem verba para o lançamento. Depois o arquivo foi parar na internet, e hoje com encarte e capa feitas pelo blog amigo Toque Musical.

1973 Ao Vivo na Escola Politécnica da USP

1. Oriente
2. Gil fala
3. Chiclete com banana
4. Minha nêga na janela
5. Senhor delegado
6. Eu quero um samba
7. Meio de campo
8. Cálice
9. Gil fala
10. O sonho acabou
11. Ladeira da preguiça
12. Expresso 2222
13. Procissão
14. Gil fala
15. Domingo no parque
16. Gil fala
17. Umeboshi
18. Objeto sim, objeto não
19. Gil fala
20. Ele e eu
21. Noite morena/ Duplo sentido
22. Cidade de Salvador
23. Iansã
24. Eu só quero um xodó
25. Edith Cooper
26. Back in Bahia
27. Filhos de Gandhi
28. Eu preciso aprender a só ser
29. Cálice (respise)

Abaixar

Ancient Egyptian Music - Ya Rab Toba (From Sa'ed Oena)

musica popular do antigo egito

Ancient Egyptian Music - Creator Sun God Instrumental III + IV)

Ancient Egyptian Music - Nenchefka's Orchestra

musica romana antiga

canto gregoriano pop - cantando rock e etc!

Medieval Music Ultimate Grand Collection

canto gregoriano, a musica sacra medieval.

cançoes de mulher na idade média - BRIGITTE LESNE.wmv

musica medieval francesa 1200 1400 sacra e profana

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

CARMEN MIRANDA - BRAZIL

CARMEN MIRANDA - BRAZIL filme da Disney sobre o Brasil - "vc já foi a Bahia?"

Com a música "Aquarela do Brasil" de Ari Barroso, em comemoração ao Dia nacional do Samba: 2 de dezembro, data que comemora a viagem do Mineiro Ari Barroso à Bahia.

Musica Pre Hispanica-El Aguila Blanca (Mayan)

Musica maya los monos (os macacos)

Mayan drums tambores maias

Musica maya

Musica maya

Ketzal - Musica Maya

Xitotepec - Musica Maya

musica dos maias

Musica Persa y Armenia

persas e armenios

Arabic Traditional Music - الموسيقى العربية التقليدية

musica arabe tradicional

Ancient Egyptian Music - Nenchefka's Orchestra

musica do antigo egito

Mesopotamian Music HQ

musica da antiga mesopotamia!

Hos Ephanerothe - An Early Christian Hymn

aparentemente um canto religioso dos cristãos do tempo de São Paulo. Trata do Cristo, de sua existencia humana e divina, etc...

Le chant des templiers -Chants of The Knights Templar (FULL HD)

música dos cavaleiros templários!

Music from Ancient Rome part I

muisca de Roma antiga! Comparem com a grécia, bem diferente!

10º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CAPOEIRA - 9º JOGOS MUNDIAIS ABADÁ-CAPOEIR...

banda marcial brasileira. O ritmo dita o momento da luta ;)

CAVALERIE FRANCAISE - FANFARE DU 8ème DE HUSSARDS - Sonneries De Prises ...

fanfarra dos hussardos.

Musique militaire des Hussards de l'armée impériale de Napoléon

musica militar do exercito de napoleão. No caso, hussardos.

Kárpátia - Huszár

banda de rock eslava, cantando sobre os hussardos,  cavalaria de elite do exercito em tempos passados.

Ottoman Janissaries - oldest military marching band - Attack March

Essa é a marcha de taque dos janizaros. Eles inventaram a banda marcial, para marcar o ritmo de marcha e também provocar um efeito psicologico, tanto em seus soldados, quanto nos inimigos.

Ottoman Janissaries - oldest military marching band - Attack March

Essa é a marcha de taque dos janizaros. Eles inventaram a banda marcial, para marcar o ritmo de marcha e também provocar um efeito psicologico, tanto em seus soldados, quanto nos inimigos.

The Real Chorus of the Janissaries

Os janissaros foram o primeiro exercito invencivel a surgir na história. O Imperio Otomano, que eles reguardavam, teve a duração de quase 1000 anos.

The Real Chorus of the Janissaries

Os janissaros foram o primeiro exercito invencivel a surgir na história. O Imperio Otomano, que eles reguardavam, teve a duração de quase 1000 anos.

Janízaros

Os janizaros eram a elite militar turca, e sua música marcava o ritmo da marcha desses exercitos invenciveis.

Musique de la Grèce antique

MÚSICA DA GRÉCIA ANTIGA.

LA CHANSON DE ROLAND ( ANONYME,12E SIECLE ) ENREGISTRE EN CONCERT,MONTRE...

musica do seculo XII

Air des Chevaliers | La Nef | Perceval and the Grail (lyrics)

musica medieval

Rolandskvadet | Norwegian ballad of the Song of Roland (lyrics)

versao norueguesa da canção de Rolando

1 - Hour of Early Middle Ages Music

musica medieval

Van Canto - The Mission (Official)

van canto tem a competência de cantar metal, só com vozes! E uma bateria ... =D

Filme: Independência ou Morte - 1972

Filmes que a ditadura produzia, pra gente ver.

Lamarca (1994)

filme sobre a ditadura

Pra Frente, Brasil --- 1982 --- Roberto Farias

Filme censurado pela ditadura!

Eduardo Coutinho - Cabra Marcado para Morrer (1984) [Restaurado, Completo]

FIlmes que não se podia ver, durante a ditadura!

ARAGUAYA conspiração do silencio (ditadura)

O Que É Isso, Companheiro? filme sobre a ditadura

Bom filme. O personagem é que não colabora hahaha

Marighella filme (ditadura)

Ainda não assisti ...

Batismo de Sangue - Filme Completo (ditadura)

Na minha opinião, o melhor filme já feito, sobre a ditadura.

ABRIL DESPEDAÇADO FILME COMPLETO

Filme sobre a primeira república, o Nordeste e o interior em geral. Mostra os arcaismos, a lei de Talião, os códigos medievais ainda em vigência ....

sábado, 29 de novembro de 2014

Bom Jesus do Monte em Portugal: a inspiração para o Santuário de COngonhas

Pois bem, pessoal, o Santuário que visitamos, foi feito em homenagem a um pre-existente, chamado de Bom Jesus do Monte, que fica em Portugal.
Reparem nas diferenças entre o Barroco português, cinza, solene, e o barroco mineiro, colorido, exuberante, sinuoso, e cheio de vida!

Santuário do Bom Jesus do Monte

Santuário do Bom Jesus do MonteDesde que eu vi pela primeira vez uma foto dessa linda escadaria, eu soube que não poderia ir a Portugal e não vê-la com meus próprios olhos. Aquela imagem ficou gravada na minha cabeça durante muito tempo e eu fiquei até emocionada quando me vi aos pés dela. Passado o torpor, não consegui mais segurar os cliques na câmera fotográfica. Não há como negar que aEscadaria do Bom Jesus é extremamente fotogênica, mesmo com o tempo horrível que deixava tudo num mesmo tom de cinza. Bom, a gente sempre pode tentar ver um lado positivo, né? Talvez o dia nublado tenha tornado a paisagem ainda mais dramática. ;-)
Santuário do Bom Jesus do Monte
O Santuário do Bom Jesus do Monte fica na freguesia de Tenões, em Braga, a cerca de 5 km do centro da cidade. Chegar lá usando transporte público é muito fácil. Não tivemos muita sorte no posto de informações turísticas, onde paramos para pegar um mapa e no qual, pela primeira vez na viagem a Portugal, não fomos bem atendidos. Ainda bem que na rua as pessoas foram mais solícitas e nós descobrimos onde embarcar sem problemas. E é claro que agora eu conto tudinho aqui! Os ônibus para o Santuário do Bom Jesus (Autocarro nº 2) passam de meia em meia hora na Av. Liberdade, entre as ruas Raio e 25 de Abril, ao lado de um pequeno shopping. Saindo da Praça da República, o ponto de ônibus fica no lado direito, um pouquinho antes de chegar na Rua 25 de Abril. O bilhete custou €1,65 por trecho (em março de 2103) e foi pago diretamente ao motorista. Em 10 minutos chegamos ao ponto final, aos pés da escadaria.
O engraçado é que lá de baixo não se enxerga nada, apenas o início da subida. A igreja e o restante da escadaria ficam escondidas pela vegetação. Mas não se preocupe, não é preciso encarar os inúmeros degraus para chegar ao topo. Para poupar as pernas, subimos de ascensor (€1,20 pela subida).  Quando está vazio, ele sobe ou desce à medida em que aparecem clientes, então nem precisamos esperar.
Pórtico do Bom JesusAscensor em Bom Jesus do MonteAscensor em Bom Jesus do MonteAscensor em Bom Jesus do Monte
A subida é super rápida e logo estávamos lá em cima, de onde se tem uma ótima vista da cidade, ou melhor, da região, já que as cidades em Portugal são bem coladinhas umas nas outras. Ao nosso lado, apenas poucos turistas e algumas pessoas que usam as escadarias para praticar exercícios. Aquela linda paisagem quase só para nós! Nem quero  imaginar como deve ser lindo quando o tempo está ensolarado!
Vista do Santuário do Bom Jesus do Monte
No topo do monte está a Igreja do Bom Jesus, construída entre 1784 e 1811 em substituição à igreja que já existia no local. A entrada é gratuita. Ela é bonita, mas com certeza não é uma das mais belas de Portugal. E também não é por causa dela que a maioria das pessoas vai até lá.
Igreja do Bom JesusIgreja do Bom JesusIgreja do Bom Jesus
Depois de uma rápida passada pela igreja, fomos ao que realmente interessa:  a Escadaria do Bom Jesus! Na hora de descer, é melhor deixar o ascensor de lado, já que ninguém quer perder a melhor parte do passeio. A descida é tranquila e é ao longo dela que a gente contempla as imagens mais bonitas. O ideal é descer sem pressa, aproveitando os  bancos de descanso no caminho e, é claro, sempre olhando para trás para não perder nada!
Santuário do Bom Jesus do MonteEscadaria do Bom Jesus
Começando a descida, chega-se a uma pracinha chamada Terreiro de Moisés, onde estão duas capelas, a da Elevação e a do Descimento,  representando os momentos em que Jesus foi erguido na cruz e de lá retirado. O Santuário do Bom Jesus é um local de peregrinação e nele há uma Via Sacra. Na Igreja do Bom Jesus está o Cristo crucificado e, ao longo do caminho, 17 capelas representando os passos de Jesus. Como estávamos descendo, vimos tudo de trás para frente.
Terreiro de MoisésTerreiro de Moisés
E então a gente começou a descer a escadaria de verdade. Ela está dividida em três partes e a mais alta delas é a Escadaria das Três Virtudes, em que três fontes representam a Fé, a Esperança e a Caridade.
Escadório das Três Virtudes - Fonte da Fé
Em seguida vem a Escadaria dos Cinco Sentidos, que, como o próprio nome já diz, é dedicada aos cinco sentidos. As fontes são até um pouco bizarras e parecem não ter nenhuma ligação com o tema religioso. O que consegui descobrir é que elas são uma alegoria do corpo humano e de seu caráter pecaminoso e representam os instintos que o homem precisa dominar para que o bem supere o mal.  Mesmo depois da explicação, água saindo por olhos e ouvidos continuam sendo algo meio bizarro para mim. ;-)
 Escadaria do Bom JesusEscadaria dos Cinco SentidosEscadaria dos Cinco Sentidos - Fonte do PaladarEscadaria dos Cinco Sentidos - Fonte da Visão
Agora é a hora de parar, sentar e tirar centenas de fotos. A base da Escadaria dos Cinco sentidos é uma pracinha e é de lá que se tem a melhor vista da igreja com as escadas aos seus pés. É difícil segurar o ímpeto de fotografar todos os ângulos possíveis.
 Escadaria do Bom Jesus - Santuário do Bom Jesus do Monte Escadaria do Bom Jesus - Santuário do Bom Jesus do Monte Escadaria do Bom Jesus - Santuário do Bom Jesus do Monte Escadaria do Bom Jesus - Santuário do Bom Jesus do MonteCapela no  Santuário do Bom Jesus do MonteCapela no  Santuário do Bom Jesus do MonteCapela no  Santuário do Bom Jesus do MonteSantuário do Bom Jesus do Monte
O último trecho para quem está descendo, ou o primeiro para quem sobe, é a Escadaria do Pórtico, a mais antiga. Ela é um pouco diferente das demais, porque é menos íngreme e percorre um trecho de mata. Não é possível avistar a igreja e o restante da escadaria dali, mas é um ótimo lugar para um passeio tranquilo e sem pressa.
Pórtico do Santuário do Bom Jesus do Monte Escadaria do PórticoCapela do Santuário do Bom Jesus do MonteCapela do Santuário do Bom Jesus do Monte
Quem conhece o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, com certeza deve ter se lembrado dele ao ver as fotos do Santuário de Braga. Pois essa semelhança foi mais um dos motivos que me deixaram morrendo de vontade de ir a Braga. E não é coincidência! A inspiração veio mesmo de terras portuguesas! Para compensar a dimensão reduzida, aqui temos os profetas de Aleijadinho para tornar nosso exemplar especial. A disputa é acirrada! Ainda bem que não é preciso escolher. ;-)

Ainda Congonhas: algumas informações sobre a Via Sacra

ALEIJADINHO : A VIA-SACRA DO SANTUÁRIO DO BOM JESUS DE MATOZINHOS,CONGONHAS-MINAS GERAIS


Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (201)
O tema é sobre a Via-Sacra e suas capelas que compõem o complexo religioso do Santuário, verdadeiras obras-prima do artista Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, que hoje é classificado Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Vamos conhecer melhor as capelas e suas esculturas com os textos extraídos da enciclopédia livre Wikipedia (histórico) e do Guia Bravo! de Cultura das Cidades Históricas de Minas Gerais (texto das fotos):
 Via-Sacra ou Via-Crucis do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos
Congonhas do Campo – Minas Gerais – Brasil
(fotografias de/photos by Rogério P.D. Luz)
A primeira igreja do novo Matosinhos de Minas Gerais foi construída em 1773, com a construção, anos após, entre 1780 e 1793 da Via Crúcis do sopé do morro até o santuário. Em 26 de julho de 1957, o Papa Pio XII, reconhecendo a importância histórica, artística e religiosa do conjunto, elevou a igreja principal à dignidade de Basílica Menor. A via-sacra é composta por uma série de capelas de planta quadrada, paredes caiadas e teto de quatro águas que abrigam cenas da Paixão de Cristo representadas mediante conjuntos esculturais esculpidos em cedro brasileiro e policromias, seguindo a estética sentimental e rebuscada do rococó.
O sacro caminho desenrola-se em ziguezague, subindo por uma ladeira simbólica na qual organizavam-se procissões de penitência para expiar as culpas da sociedade opulenta do final do século XVIII neste importante centro minerário do Novo Mundo
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (207)
A capela da esquerda é a mais antiga e bem acabada, e abriga a cena da Última Ceia. Na capela da direita, está a cena do Passo do Horto.
A Via Crucis, nas capelas
Desde 1796 o Aleijadinho encarregara-se de fazer 66 estátuas de tamanho natural, em cedro, para a Via Crucis das seis capelinhas votivas, trabalho findo em 1799. Mas a construção das capelas demorou: a primeira ficou pronta apenas em 1808. As figuras se inspiram no conjunto do Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, Portugal. A pintura das estátuas foi encarregada a Francisco Xavier Carneiro e Manuel da Costa Ataíde, o grande pintor mineiro do século XVIII.
As cenas da Via Crucis são feitas em cedro: no sopé da rampa, a A última ceia tem imagens inteiramente esculpidas pelo Aleijadinho, pintadas por Ataíde. O Cristo, de beleza serena, é semelhante aos profetas, com rosto estreito, ossos salientes, cabelo abundante, barba em sulcos apertados, mas a roupa adere mais ao corpo.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (210)
Jesus no Horto ou no Jardim das Oliveiras mostra uma figura formosa, o belo Cristo ajoelhado, de olhos orientais e persuasivos, o Anjo da Paixão (como seu companheiro da abside da igreja de São Francisco) pertence à tradição portuguesa, de olhos muito abertos, modo de estar cravado no solo, para criar o efeito que flutua no ar, cobre o fundo da cena com imensas asas abertas; o panejamento é característico do Aleijadinho, anguloso como lata amassada; há três apóstolos adormecidos, Tiago, Pedro e João. Trata-se de uma autêntica obra prima – apenas estes dois passos foram inteiramente feitos pelo Aleijadinho.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (209)
Passo da Prisão: Aleijadinho esculpiu apenas Jesus e o apóstolo Pedro. Seus auxiliares esculpiram as demais esculturas.
A prisão do Cristo tem oito figuras, Cristo, Pedro, Malco, servo do Sumo Pontifice de Jerusalém, Judas e quatro soldados. É um notável estudo da expressão dos personagens: violência encarnada por Pedro que se opõe: a ira do pescador de homens contra a mansidão do Cristo, que cura a ferida do soldado, voltando a prender no lugar a orelha cortada por Pedro.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (203)
Passos da Flagelação e da Coroação dos Espinhos: Aleijadinho apenas esculpiu as imagens de Cristo nesta capela que abriga as duas cenas de açoitamento de Cristo e recebendo a coroa de espinhos. Seus auxiliares esculpiram as demais imagens.
A flagelação e coroação de espinhos mostra dois grupos numa capelinhas, os centuriões caricaturais, guardando lembrança da Idade Média, contraste com o Cristo apolíneo. Raro exemplo de nu na escultura do século XVIII. Os dois Cristos são do mestre Aleijadinho. Notáveis os braços, veias salientes e marcadas, no rosto o abandono, vigor especial ao sofrimento na estrutura fisico de atleta. Rostos sempre delgados, deixando adivinhar os ossos sob a pele.
Na coroação de Espinhos as pernas de Jesus novamente expostas, pateticamente, coroado de espinhos, de nobreza assombrosa, o irrisório cetro oferecido pelos soldados.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (214)
Passo da Subida ao Calvário: uma obra-prima do Aleijadinho, o “Cristo da Cruz-às-Costas. Observem a dramaticidade do rosto de Cristo com expressão de dor.
Jesus carregando a Cruz às costas – tropeça, observado pelas Santas Mulheres ou filhas de Jerusalém, uma com rosto que parece o Anjo da Paixão. Trajes recordando as figuras de presépios de barro dos fins do século XVIII. Maravilhosa figura do Cristo, expressão horrorizada do rosto, dedos tensos, pernas sangrentas, rosto do soldado ao fundo é a caricatura do rosto do Cristo, sempre na tradição portuguesa. Feitos pelo Aleijadinho o Cristo e a mulher que enxuga as lágrimas com o lenço.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (216)
Passo da Crucificação: Apenas as imagens de Cristo e do mau ladrão são atribuídas a Aleijadinho. Pode ser que tenha contribuído nas esculturas de Maria de Madalena e do centurião.
A crucifixão mostra a grande vítima em holocausto. Faltaria o brio das outras? As figuras separadamente sim, o conjunto não. Nas cabeças do Cristo, o Aleijadinho é sempre um escultor do século XVIII: cabelos simplesmente divididos, lábios delicados, entreabertos, superfície terna da carne, são todos de sua mão – embora discípulos devam ter esculpido outras figuras.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (202)
Nesta capela está a obra-prima de Aleijadinho da cena de “Cristo da Cruz-às-Costas”, o Passo da Subida ao Calvário.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (204)
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (206)
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (217)
Passo da Ceia: As imagens da Última Ceia encontram-se na capela mais antiga e bem acabada do Santuário. O crédito das 14 esculturas é do Aleijadinho.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (208)
A capela da cena de Passos da Flagelação e da Coroação de Espinhos
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (212)
Passo do Horto: Retrata Jesus no Jardim de Oliveiras, com o anjo (vide foto seguinte) oferecendo uma taça de fel. Acredita-se que as esculturas sejam do Aleijadinho.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (213)
Passo do Horto: (vide o texto na foto anterior) Nesta foto pode-se ver o anjo oferecendo uma taça de fel a Jesus.
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (215)
Passo da Subida ao Calvário noutro ângulo (veja o texto noutra foto)
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (211)
Congonhas Via Sacra Santuario Bom Jesus Matosinhos (205)
Na capela da esquerda, a cena do Passo da Crucifiação e da direita, o Passo da Subida ao Calvário


Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, Minas Gerais, Brasil

Santuário do Bom Jesus do Matosinhos
Santuário do Bom Jesus de Matosinhos
Na nossa viagem a Ouro Preto, em Agosto de 2012, contratamos um tour de um dia para conhecer outras três cidades históricas de Minas Gerais e Congonhas foi a primeira pois ficava mais próxima, a menos de 50 km. Depois rodando mais de 160 kms seguimos para São João Del Rey e Tiradentes.  O tempo foi apertado para tamanha distância e quantidade de visitas, não sendo recomendável.
Em Congonhas, também chamada de Congonhas do Campo, a principal atração turística é o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, mandado construir em 1773.  Tem como destaque as obras do Aleijadinho em esculturas em pedra sabão de 12 Profetas e a Via Crucis composta por seis capelinhas com 66 imagens representando a Paixão de Cristo. Estas obras do Aleijadinho, importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil falecido em 1814, serão objeto de outra postagem.
Não é coincidência certa inspiração ou semelhança com o Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, Portugal, pois como promessa para cura da sua doença grave, o português Feliciano Mendes, natural dessa cidade, mandou construí-la inspirada na igreja da sua terra.  Em 1985, foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Vejamos então o que a Wikipedia tem a contar da sua história e outros detalhes:
Patrimonio Mundial da Unesco Santuario Bom Jesus.Matosinho
(fonte: Wikipedia com montagem da foto deste autor)
(fotografias de/photos by Rogério P.D. Luz)
Estátuas de 12 Profetas esculpidas por Aleijadinho e seus auxiliares
Esculturas de 12 Profetas feitas por Aleijadinho e parcialmente por seus auxiliares
SANTUÁRIO DO BOM JESUS DE MATOSINHOS – MINAS GERAIS – BRASIL
O Santuário de Bom Jesus de Matosinhos é um conjunto arquitetônico e paisagístico formado por uma basílica, um adro com esculturas de Doze Profetas feitas por Aleijadinho e seis capelas com cenas da Paixão de Cristo. O santuário está localizado no morro do Maranhão, no município brasileiro de Congonhas, Estado de Minas Gerais.
O conjunto foi construído em várias etapas, nos séculos XVIII e XIX, por vários mestres, artesãos e pintores, como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde.
Tombado pelo SPHAN, atual IPHAN, em 1939, como patrimônio histórico nacional, foi considerado Patrimônio Mundial pela Unesco em 1985.
A fundação do santuário é atribuída ao português Feliciano Mendes que, tendo adoecido gravemente, prometeu construir um templo a Bom Jesus de Matosinhos, como o que havia em Braga, sua terra natal, caso alcançasse a cura.
A primeira igreja do novo Matosinhos de Minas Gerais foi construída em 1773, com a construção, anos após, entre 1780 e 1793 da Via Crúcis do sopé do morro até o santuário. Em 26 de julho de 1957, o Papa Pio XII, reconhecendo a importância histórica, artística e religiosa do conjunto, elevou a igreja principal à dignidade de Basílica Menor. A via-sacra é composta por uma série de capelas de planta quadrada, paredes caiadas e teto de quatro águas que abrigam cenas da Paixão de Cristo representadas mediante conjuntos esculturais esculpidos em cedro brasileiro e policromias, seguindo a estética sentimental e rebuscada do rococó.
O sacro caminho desenrola-se em ziguezague, subindo por uma ladeira simbólica na qual organizavam-se procissões de penitência para expiar as culpas da sociedade opulenta do final do século XVIII neste importante centro minerário do Novo Mundo.
Seis capelinhas com 66 imagens representando a Paixão de Cristo construídas lateralmente ao caminho que conduz à basílica
Seis capelinhas com 66 imagens representando a Paixão de Cristo construídas lateralmente ao caminho que conduz à basílica
Via Crucis, nas capelas - Desde 1796 o Aleijadinho encarregara-se de fazer 66 estátuas de tamanho natural, em cedro, para a Via Crucis das seis capelinhas votivas, trabalho findo em 1799. Mas a construção das capelas demorou: a primeira ficou pronta apenas em 1808. As figuras se inspiram no conjunto doSantuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, Portugal. A pintura das estátuas foi encarregada a Francisco Xavier Carneiro e Manuel da Costa Ataíde, o grande pintor mineiro do século XVIII.
Congonhas Santuario Bom Jesus Matosinhos vista geral (14)
Uma das seis capelinhas
Na cena abaixo: Jesus carregando a Cruz às costas - tropeça, observado pelas Santas Mulheres ou filhas de Jerusalém, uma com rosto que parece o Anjo da Paixão. Trajes recordando as figuras de presépios de barro dos fins do século XVIII. Maravilhosa figura do Cristo, expressão horrorizada do rosto, dedos tensos, pernas sangrentas, rosto do soldado ao fundo é a caricatura do rosto do Cristo, sempre na tradição portuguesa. Feitos pelo Aleijadinho: o Cristo e a mulher que enxuga as lágrimas com o lenço.
Congonhas Santuario Bom Jesus Matosinhos vista geral (13)Os Doze Profetas é um conjunto de esculturas em pedra sabão feitas entre 1795 a 1805 pelo artista Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, localizadas no município de Congonhas do Campo, mais precisamente no adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.
Congonhas Santuario Bom Jesus Matosinhos vista geral (21)
Profeta Oséias
Congonhas Santuario Bom Jesus Matosinhos vista geral (11)
Profeta Jonas
Profeta Habacuque
Profeta Habacuque
Tal como a maior parte das igrejas das Cidades Históricas de Minas Gerais, é proibido fotografar e filmar o seu interior no horário de visitas.  Uma pena, pois se não usar flash penso que não haveria nenhum problema, embora haja também uma alegação por questão de segurança, já que tem acontecido furto de imagens sacras que seriam vendidas no mercado negro de colecionadores ou para exportação.  Em Congonhas não foi diferente, mas fotografar do lado de fora, através uma porta, não havia restrição (?). Vejamos:
Congonhas Santuario Bom Jesus Matosinhos vista geral (16)
Congonhas Santuario Bom Jesus Matosinhos vista geral (15)
Na lateral da basílica há uma Sala de Promessas com exposição de parte do material deixado pelos fiés
Na lateral da basílica há uma Sala de Promessas com exposição de parte do material deixado pelos fiés
Congonhas Santuario Bom Jesus Matosinhos vista geral (07)
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vita parcial da cidade de Congonhas, Minas Gerais
vita parcial da cidade de Congonhas, Minas Gerais
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Fonte:http://cronicasmacaenses.com/category/brasil/minas-gerais/cidades-historicas-minas-gerais/congonhas/santuario-bom-jesus-do-matosinhos/
retirado daqui
A construção do Santuário do Bom Jesus
Feliciano Mendes, português emigrado para o Brasil à cata de enriquecimento nos veeiros auríferos das Gerais, devoto, outrossim, do Senhor de Matosinhos, viu-se acometido de pertinaz doença, em meio à labuta desenvolvida com aquela precípua finalidade. Desiludido quando ao objetivo colimado, voltou suas vistas para o benfeitor celestial, e fez-lhe ardente promessa de dedicar-se inteiramente a seu serviço, caso conseguisse restabelecer a saúde do corpo combalido pela enfermidade.
 Satisfeito em sua solicitação, isto é, curado dos males físicos, assentou acampamento no Alto do Maranhão, em sítio fronteiro ao Arraial das Congonhas do Campo. No mês de fevereiro de 1757, chantou modesta cruz naquela elevação de terreno, erguendo ao lado dela, pouco depois, singelo oratório no qual entronizou a imagem do Crucificado. 
Ciente da necessidade de aprovação eclesiástica para ampliar e consolidar a devoção que acabara de instalar, dirigiu-se, em seguida, nesse sentido ao 1º Bispo de Mariana, Dom Fr. Manuel da Cruz. Inteirado dos bons propósitos do postulante, não teve dúvida o prelado em outorgar-lhe a competente licença, expedindo a provisão de 21 de junho do supra-referido ano, entre cujas estipulações figurava o compromisso de construir o devoto, dentro de três anos, mercê de esmolas, condigna ermida, a fim de dar abrigo seguro ao culto divino. Igualmente sabedor de que, para fazer-se eremita e receber óbulos destinados à instituição em cause, se tornava mister o beneplácito régio, não vacilou o ex-garimpeiro em requere-lo de modo idêntico. Atendido ainda uma vez em sua súplica, pelo monarca lusitano ocupante do trono na ocasião, Dom José I, tratou Feliciano Mendes de pôr mãos à obra. Dispondo do cabedal que possuía, fruto de suas economias na árdua faina das minas, a totalizar a soma de seiscentos mil réis em barras de ouro (quinhentas oitavas do precioso metal), comprara em 06 de outubro de 1757, um moleque de nome Sebastião, para ajudá-lo no afã de propagar a veneração ao Senhor de Matosinhos. Munido das permissões em questão, tomou hábito e bordão, pendurou a caixinha ao pescoço e saiu a pedir com tal fervor, que bem depressa alcançou fundos suficientes para ocorrer aos gastos imprescindíveis à edificação da capela.
Hoje, quem entrar no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, não mais sofrerá aquele contraste entre a decoração da fachada e um interior pouco expressivo que a decoração morna não conseguira animar. Ao invés dessa insatisfação, deparará, como lá fora, com uma arquitetura que, rigidamente proposta na formulação primitiva, depois consegue alçar-se à inesperada formosura que, com ser variada, não padece do artificialismo dos adornos sucessivamente acrescentados, nem, por ser adicionada ao ambiente construtivo, deixa de integrar-se nele.
Se, por ventura, o visitante tiver pendor pela observação mais minuciosa e o gosto da contemplação mais detida, poderá examinar, uma a uma, as contribuições dos artistas de Minas setecentista à capela de Congonhas. A pintura de João Nepomuceno Correira e Castro, está no forro da neve e nos quadros que se distribuem por toda a igreja. A talha de Antunes de Carvalho encontra-se no altar-mor, que voltou a seu lugar. Os altares colaterais mostrarão quem era, no ofício da talha, Jerônimo Félix Teixeira. Bernardo Pires deixou sua pintura no teto da capela-mor e no altar de São Francisco, enquanto o altar de Santo Antônio foi trabalhado pelo pintor João de Carvalhais. Os grandes anjos do altar-mor são obra de Francisco Vieira Servas, que só conhecia superior no Aleijadinho. Manoel da Costa Ataíde, no ano de 1819, andou a retocar pinturas da capela-mor, mas não é por esse título que se prende, substancialmente, ao Santuário de Congonhas.

O adro do Santuário de Congonhas